30 curiosidades sobre Wilson das Neves

Um dos maiores bateristas da nossa história, o carioca Wilson das Neves, nasceu em 14 de junho de 1936, há exatos 89 anos. 

Para homenageá-lo, trouxemos 30 curiosidades sobre Wilson das Neves, para que possamos entender o tamanho das realizações do mestre e a sua imensa contribuição para a nossa cultura.

30 curiosidades sobre Wilson das Neves

• 1 – Também cantor e compositor, Wilson das Neves fez história em seus mais de 50 anos de carreira como baterista, tendo participado de mais de 800 gravações.

• 2 – Como baterista, acompanhou nomes de peso da música popular brasileira, como: Chico Buarque, Elis Regina, Wilson Simonal, Elizeth Cardoso, Roberto Carlos, Sérgio Sampaio, Carlos Lyra, Ney Matogrosso, João Bosco, Maria Bethânia, Gal Costa, Emílio Santiago, Nelson Gonçalves, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Alcione, Tom Jobim, e Miucha. 

• 3 – Figura presente no samba, o baterista também tocou ao lado de grandes nomes do gênero como: João Nogueira, Beth Carvalho, Cartola, Nelson Cavaquinho, Clara Nunes, Roberto Ribeiro, Martinho da Vila e muitos outros. 

• 4 – Foi ritmista na escola de samba Império Serrano, onde tocava tamborim.

• 5 – Também acompanhou músicos internacionais, como: Michel Legrand, Toots Thielemans, Sarah Vaughan e Sean Lennon.

• 6 – Wilson deu início à carreira de baterista na orquestra de Permínio Gonçalves, no Rio de Janeiro, cidade onde nasceu. 

• 7 – Entre 1957 e 1968, o artista acompanhou a pianista Carolina Cardoso de Menezes, foi membro do “Conjunto de Ubirajara Silva”, estreou como músico de estúdio na Copacabana Discos, e integrou conjuntos como o de Steve Bernard e o de Ed Lincoln. 

• 8 – Tocou também com o flautista Copinha, com o pianista Eumir Deodato no conjunto “Os Catedráticos”, e com Eumir e Durval Ferreira no grupo “Os Gatos”, além de fazer parte da orquestra de Astor Silva. 

• 9 – Wilson das Neves fez parte da orquestra da TV Globo e também da TV Tupi. Desde 2003, integrou também a carioca Orquestra Imperial, sendo cantor e compositor parceiro dos jovens integrantes do grupo. 

• 10 – Em 1965, participou da gravação do disco “Coisas”, do maestro e compositor Moacir Santos, tocando bateria em todas as faixas do álbum. 

• 11 – Gravou com Elza Soares, o disco “Elza Soares, Baterista: Wilson das Neves”, em 1968.

• 12 – No mesmo ano, formou seu conjunto, registrando o seu primeiro LP: “Juventude 2000 – Wilson das Neves e Conjunto”.

• 13 – Em 1975, Wilson das Neves participou como baterista da gravação dos discos “Lugar Comum”, de João Donato; e “Meu Primeiro Amor”, de Nara Leão. 

• 14 – Em 1976, tocou timbales no clássico álbum “África Brasil”, de Jorge Ben Jor.

• 15 – Também em 1976, lançou seu álbum “O Som Quente É o das Neves – Wilson das Neves e Conjunto”, onde estreou como cantor e compositor. Os arranjos foram feitos por João Donato e pelo tecladista Sérgio Carvalho. 

• 16 – Como compositor, Wilson é parceiro de nomes como Aldir Blanc, Paulo César Pinheiro, Nei Lopes, Moacyr Luz e Chico Buarque. 

• 17 – Em 1996, lançou o disco “O Som Sagrado de Wilson das Neves”, que recebeu o Prêmio Sharp, com participações de Paulo César Pinheiro e Chico Buarque. 

• 18 – Das Neves participou, em 2001, do álbum “Quintal do Pagodinho”, idealizado por Zeca Pagodinho, cantando sua composição em parceria com Paulo César Pinheiro: “Essa É Pra Quem Bebe”. 

• 19 – Em 2004, lançou o álbum “Brasão de Orfeu”, no Centro Cultural Carioca, onde também foi apresentado o curta-metragem “O Samba é Meu Dom”, no qual o compositor contou detalhes de sua vida.

• 20 – Em 2006, atuou no filme “Noel – Poeta da Vila”, sobre a vida de Noel Rosa, no papel do motorista e cantor Papagaio. 

• 21 – Em 2010, Wilson Das Neves lançou, no Brasil e na Europa, seu terceiro álbum como cantor e compositor, “Pra Gente Fazer Mais um Samba”. Com ele, foi indicado a “Melhor Cantor” pelo Prêmio da Música Brasileira 2011 e venceu como “Melhor Álbum de Samba”.

• 22 – Em 2013, o artista fez uma participação na música “Trepadeira”, do álbum “O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui”, de Emicida. O rapper já era muito fã de Wilson das Neves desde sempre, e teve o prazer de tornar-se seu amigo. 

• 23 – Neste mesmo ano, Wilson lançou o álbum “Se Me Chamar, Ô Sorte”. “Ô Sorte” era uma expressão que o baterista sempre usava e virou o seu bordão.

• 24 – Em 2012, Emicida também tinha lançado a faixa “Ô, Sorte!”, composta em homenagem ao mestre Wilson das Neves, para o projeto musical “Meet The Legends”, que reunia artistas da nova geração com lendas da música brasileira.

• 25 – Em 2016, Wilson participou de outra edição do álbum “O Quintal do Pagodinho”, idealizado por Zeca Pagodinho, cantando suas músicas: “Os Papéis” (em parceria com Luiz Carlos da Vila) e “O Samba É Meu Dom” (parceria com Paulo César Pinheiro).

• 26 – Em 2016 também participou da abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

• 27 – Em 2017, o baterista, cantor e compositor, desfilou – a convite de Emicida e de seu irmão, Evandro Fióti – do segundo desfile da “Lab Fantasma”, hub de entretenimento fundado pelos irmãos, na São Paulo Fashion Week. Com o tema “Herança”, as roupas utilizavam influências do rap e do samba, com bordados da mãe de Emicida e Fióti, Dona Jacira. 

• 29 – Em novembro de 2018, estreou na 20ª edição do Festival do Rio o documentário “O Samba é Meu Dom”, sobre este grande artista da música popular brasileira.

• 30 – Em maio de 2023, saiu o seu álbum duplo póstumo “Senzala e Favela”, com participações de Chico Buarque, Zeca Pagodinho, Maria Rita, Ney Matogrosso, Roberta Sá, Emicida, Fabiana Cozza, Seu Jorge, Marcelo D2, BNegão, Rodrigo Amarante e Pretinho da Serrinha.                                                                                                                                                                        

Wilson das Neves morreu na noite de 26 de agosto de 2017, aos 81 anos, após lutar contra um câncer durante vários anos. Mas deixou esse legado imenso para a música popular brasileira!

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