O Nubank ultrapassou a Petrobras e se tornou a empresa mais valiosa do Brasil, avaliada em cerca de US$ 77 bilhões. A conquista representa mais do que um marco financeiro, é um sinal de que o banco digital deve expandir seus serviços e oferecer novas vantagens aos clientes.
Segundo o ranking do Companies Market Cap, a fintech superou a estatal, que vale US$ 74,6 bilhões, e agora ocupa o segundo lugar entre as empresas mais valiosas da América Latina, atrás apenas do Mercado Livre.
O que muda para os clientes do Nubank
Com o crescimento acelerado, o Nubank promete investir em tecnologia, crédito e novos produtos financeiros. A valorização no mercado reforça a confiança dos consumidores e pode resultar em mais benefícios, como aumento de limites, expansão de linhas de crédito e novos serviços de investimento.
A fintech soma mais de 120 milhões de usuários no Brasil, México e Colômbia e aposta na simplicidade e no baixo custo como diferencial competitivo frente aos grandes bancos tradicionais.
Lucros recordes e reconhecimento internacional
Em 2025, o Nubank registrou lucro líquido de US$ 637 milhões no segundo trimestre e receita de US$ 3,7 bilhões, um avanço de 40% em relação ao ano anterior.
A empresa também entrou para o ranking da revista Fortune como uma das quatro companhias que mais crescem no mundo, ao lado de gigantes como Nvidia e Royal Caribbean.
Expansão global e novas operações
Além da liderança no Brasil, o Nubank deu um passo importante rumo à internacionalização. A fintech solicitou licença para operar como banco nos Estados Unidos, o que permitirá oferecer contas em dólar, cartões e empréstimos.
Cristina Junqueira, cofundadora e diretora da Nu Holdings, será responsável pela nova operação, reforçando a presença da marca fora da América Latina.
Como o Nubank desafia os bancos tradicionais
O sucesso do Nubank pressiona os bancos tradicionais a acelerarem sua digitalização. Instituições como Itaú, Bradesco e Santander já reforçam investimentos em aplicativos, atendimento automatizado e linhas de crédito mais acessíveis.
A tendência é que o avanço das fintechs reduza tarifas e simplifique serviços, beneficiando diretamente os clientes de todo o sistema financeiro.
A ascensão do Nubank mostra que o futuro do setor bancário brasileiro está cada vez mais voltado à experiência digital, com menos burocracia e foco total no usuário.
As maiores empresas do Brasil em 2025
- Nubank – US$ 77 bilhões
- Petrobras – US$ 74,6 bilhões
- Itaú Unibanco – US$ 72,6 bilhões
- Vale – US$ 49,6 bilhões
- BTG Pactual – US$ 49,4 bilhões
- Santander Brasil – US$ 40,94 bilhões
- Ambev – US$ 34,88 bilhões
- Bradesco – US$ 33,29 bilhões
- Weg – US$ 33,13 bilhões
- Klabin – US$ 24,01 bilhões

