A Polícia Federal de Campinas prendeu na manhã desta terça-feira (18) duas pessoas e cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em Campinas (SP), Mogi Mirim (SP) e Mogi Guaçu (SP), todos relacionados à exploração sexual infantojuvenil.
Segundo a PF, as duas prisões ocorreram em Mogi Guaçu e Mogi Mirim. Em todos os alvos materiais de informática foram apreendidos para análise mais aprofundada pelo setor de perícias.
As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª e 9ª Varas Federais de Campinas. Esta fase decorre da reunião de quatro procedimentos investigativos distintos, todos relacionados à exploração sexual infantil, incluindo compartilhamento de arquivos ilícitos em ambiente virtual, possível produção de material e a participação dos investigados em grupos voltados à prática e à facilitação de condutas abusivas.
De acordo com os investigadores, as apurações começaram em diferentes frentes, incluindo:
- Ações de inteligência policial, com emprego de ferramentas analíticas e recursos de inteligência artificial, que identificaram usuários vinculados ao compartilhamento de conteúdo sexual envolvendo crianças e adolescentes.
- Denúncia encaminhada por meio do ComunicaPF, posteriormente submetida a cruzamentos de dados e verificações técnicas, o que confirmou indícios consistentes de crime cibernético.
- Elementos que apontam possível produção de material de exploração sexual infantil, cuja existência será confirmada a partir da análise dos dispositivos apreendidos.
- Conversas e acesso a grupos on line com possível venda e disponibilização de arquivos com conteúdo de abuso sexual infantil.


Operação Mão Protetora
A Operação Mão Protetora compõe o conjunto de ações permanentes da Polícia Federal destinadas à proteção da infância e ao enfrentamento de crimes cibernéticos, mediante atuação coordenada entre setores de investigação, inteligência e perícia.
“A Polícia Federal reforça a orientação para que pais e responsáveis monitorem o uso da internet por crianças e adolescentes, promovendo práticas seguras e conscientização sobre os riscos associados à navegação em ambientes virtuais”, destacou a corporação.

