Na sexta-feira (18 de julho de 2025), a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na residência de Jair Bolsonaro, a pedido do ministro Alexandre de Moraes do STF.
Durante a ação, foram recolhidos aproximadamente US$ 14 000, R$ 8 000 e um pen drive — itens que Bolsonaro diz serem legais e devidamente declarados, afirmando que guarda dólares em casa com comprovantes do Banco do Brasil.
Além das apreensões, o ex‑presidente recebeu medidas cautelares: deve usar tornozeleira eletrônica 24 horas por dia, cumprir recolhimento domiciliar noturno e aos finais de semana, bem como manter distância de embaixadas e diplomatas, além de proibição de contato com investigados, como seu filho Eduardo, e uso de redes sociais.
Bolsonaro classificou essas determinações como “suprema humilhação” e reivindicou inocência, alegando que não há provas no inquérito, que considera motivado politicamente.
Nesta operação, Moraes reforçou sinais de que o inquérito apura possível tentativa de golpe em 2022 e suspeita de obstrução das investigações. O ex‑presidente, por sua vez, negou qualquer plano de fuga — mesmo com o apreendimento de grande quantia em espécie — e assegurou que nunca pensou em deixar o país ou buscar refúgio em embaixadas

