Mesmo fora do cargo, Manga mantém presença pública e engajamento nas redes sociais
Afastado temporariamente do cargo por suspeita de corrupção, o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), apareceu em Praia Grande, na Baixada Santista, em uma ação que tem repercutido nas redes sociais (assista a seguir). Ele foi para a faixa de areia vender pacotes de amendoim com o objetivo de arrecadar recursos para uma ONG local.
O momento foi registrado pelo próprio prefeito, que se tornou conhecido por vídeos de grande alcance na internet. A iniciativa foi realizada em parceria com a ONG FelizCidade, responsável por projetos sociais voltados a crianças e adolescentes. Em Praia Grande, a entidade oferece atendimento gratuito a jovens com diagnóstico de autismo.
Segundo Manga, a mobilização nas areias garantiu a venda de mais de mil pacotes de amendoim. Nas imagens divulgadas, ele aparece conversando com turistas, abraçando banhistas e agradecendo o apoio. Em outro trecho do vídeo, comentou que “vive um período difícil e que o acolhimento do público tem sido importante para ele”.
Trajetória marcada por altos e baixos
Rodrigo Manga ganhou projeção nacional pelas publicações bem-humoradas nas redes sociais, o que lhe rendeu o apelido de “prefeito tiktoker”. Mas, além da atuação digital, ele costuma chamar atenção pela própria trajetória. O político já relatou ter enfrentado dependência química na juventude e ter perdido negócios por causa do vício.
Na época, ele trabalhava como vendedor e chegou a administrar sua própria loja de veículos. Segundo depoimentos públicos, sua situação se agravou após o uso de drogas mais pesadas, e Santos chegou a servir como rota comercial para manter renda e continuar comprando entorpecentes. A mudança de vida viria com o cristianismo e trabalhos missionários.
Atualmente, porém, Manga enfrenta novo momento turbulento. Desde 6 de novembro, ele está afastado do cargo por decisão da Justiça Federal e é investigado pela Polícia Federal por suposto esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e desvio de recursos da Saúde envolvendo contratos da prefeitura com uma empresa e uma igreja ligadas a pessoas próximas.
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