O governo revisou a projeção do salário mínimo para 2026 e reduziu o valor de R$ 1.631 para R$ 1.627. A nova estimativa aparece em documentos enviados ao Congresso e reflete a inflação mais baixa dos últimos meses.
Essa mudança altera o cálculo do piso e afeta despesas como aposentadorias, pensões e benefícios sociais.
O que mudou na previsão do salário mínimo para 2026
A redução do valor projetado acompanha a desaceleração da inflação medida pelos índices oficiais. Com o INPC e o IPCA avançando abaixo do esperado, a correção automática do piso perdeu força.
O governo diz que o número ainda é provisório e só fecha esse valor no início de 2026. A projeção do salário mínimo passou a considerar um INPC mais baixo e o limite de aumento real permitido pela regra atual.
Por que o governo reduziu a projeção
A prévia da inflação de novembro mostrou alta moderada, o que reforçou a tendência de desaceleração. Como o cálculo considera a inflação acumulada até novembro e o PIB de dois anos antes, o piso acompanha a combinação desses indicadores.
A equipe econômica ajustou a nova projeção do salário mínimo por causa da desaceleração dos preços ao longo do ano.
Como o valor impacta o orçamento
O piso nacional é referência para gastos obrigatórios, como benefícios previdenciários e assistenciais. Por isso, qualquer alteração, mesmo pequena, mexe nas contas públicas.
Um salário mínimo menor reduz a pressão sobre o orçamento e diminui o impacto em aposentadorias e programas sociais. Segundo o governo, eventuais cortes dependerão da análise do Congresso durante a discussão do projeto.
Quando o salário mínimo será confirmado
O governo só definirá o valor final depois que o INPC for divulgado em 10 de dezembro, data em que o índice consolida a inflação do ano.
A partir disso, o governo calcula o reajuste completo e envia a proposta definitiva. Caso as previsões se confirmem, o aumento para 2026 ficará perto de 7,2% sobre o piso atual de R$ 1.518.

